sábado, 22 de outubro de 2011

Caridade não é publicidade

Assistir a programação da tv aberta é uma perda de tempo. Salvo raríssimas exceções, o resto dividi-se em entretenimento pobre, péssimo conteúdo e que apenas contribui para o emburrecimento da população.
Aos domingos, fazer qualquer coisa é melhor do que ligar o aparelho televisor. A baixaria é escancarada, uma briga de foice para abocanhar os zapeadores de plantão. Porém, o troféu "golpe baixo", é sem duvida dos programas que utilizam a caridade para arrecadar audiência. Distribuindo casas, eletrodomésticos e tudo que o patrocínio permita.
Se você está se perguntando: "Que mal há nisso?" Então significa que eles venceram.
Todo mundo deve ter uma tia, avó ou mãe que chora vendo as histórias emocionantes contadas por estes programas não é!? Você sabe como funciona o esquema de lavagem de dinheiro? Pois, é isso que acontece com as suas emoções. É tudo fachada para a guerra de audiência a da autopromoção.
Vamos propor o seguinte: Se os programas, na figura dos seus apresentadores, são realmente assim tão bonzinhos, desliguem a câmera, retirem a dedução no imposto de renda e então façam caridade. Isso serve não só para esses programas, mas também para todos aqueles que utilizarem esse artificio para manipular.
Se você estiver se perguntando: "O que há de errado nisso? Eles estão se promovendo mas estão ajudando muita gente." Então significa que o governo venceu.
Cuidar da população é tarefa daqueles quem elegemos, não de  programas de entretenimento. E se você, mesmo depois de ler todo este post, ainda acha que  não há nada de errado nisso; Saiba que o seu pensamento é o mesmo de todos os brasileiros que aceitam a corrupção de vender o voto; "Afinal, se eu estou ganhando, qual é o problema do político autopromover-se?" "Quem quer rir tem que fazer rir."
O problema é que caridade não é publicidade.      

3 comentários:

  1. Com esse exemplo vemos como a midia e governantes conseguem gerar uma audiencia de "zumbis" com total ausencia de critica para que a manipulação se torne real e efetiva. Infelizmente, sob meu ponto de vista, existem varios grupos de individuos atingidos com esse tipo de "caridade" e de certo modo no contexto geral a experiencia é positiva. Visto que aqueles que ainda possuem senso critico vão atentar-se para o problema e responsabilizar os verdadeiros culpados, e os que já o perderam vão se sensibilizar com a soluçao (brinde).
    BRINDE É "CALA BOCA", NÃO DEIXE QUE NIGUEM CALE SUA VOZ POR QUE O PROBLEMA CONTINUA EXISTINDO.

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  2. concordo com tudo isso...
    mas imagino como deve ser difícil olhar para seus filhos e não ter o que oferecer pra comer e nesse momento ligar a tv e sonhar que um dia, quem sabe, possa ser um desses...
    A humanidade está desesperada...como podemos falar pra alguém que está passando fome: "não aceita essa esmola não porque isso é só pra enganar o povo!!!!" ???

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  3. Tenho algumas considerações. 1) Quando foi a última vez que você fez algum tipo de caridade? E quando falo em caridade, não quero dizer dar uns trocados para alguém na rua, mas sim distribuir comida em locais carentes, doar roupas que você não usa a mais de 6 meses, roupas de frio e cobertores (sem ser somente no inverno), etc? 2) Você sabe quais são as ações de caridade que essas pessoas que você tanto critica, em especial o Sr. Gugu Liberato (como consta no título da página "cultura vs Gugu Liberato"), fazem e que não são divulgadas? 3) Se o Governo não faz significa então que não devemos fazer? Porque quem colocou os políticos lá em Brasília foram a MAIORIA DOS VOTOS DOS BRASILEIROS. Portanto, não podem reclamar. E se for para reclamar e protestar, façam como os Europeus e Americanos que vão a rua e ficam plantados na rua até resolverem e até entram em conflito com a polícia. Não façam aquela palhaçada que fizeram aqui no Brasil de ir em um FERIADO a Brasília para protestar e no dia seguinte ninguém mais se falava a respeito do assunto. Os Brasileiros deveriam fazer com os políticos da mesma forma que eles fazem com os jogadores de futebol quando o time deles perde um jogo. Apedrejar o ônibus dos jogadores, esperar jogador no aeroporto para entrar em conflito, espancar jogador em loja oficial do time, colocar fogo em qualquer coisa na frente da concentração dos jogadores, fazer protesto pichando o muro do condomínio do jogador de futebol, entre tantos outros.

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