terça-feira, 27 de março de 2012

“Ser livre é coisa muito séria”

Um legionário na sarjeta

Desde a morte de Renato Russo, que os sobreviventes da geração coca-cola não recebem uma pancada tão forte quanto essa. Ver um dos “seus” vivendo nas ruas. E o pior, por uma situação que ele mesmo provocou.
Renato Rocha é considerado (pelos fãs) como integrante oficial do grupo, mesmo estampando apenas as capas dos três primeiros discos. Ele fez parte do embrião do trabalho artístico que mudou uma geração. Participou da criação das letras e das musicas e trabalhou com o gênio Renato Manfredini Junior.
O que está acontecendo com Negreti é a prova de como as drogas destroem o ser, sobretudo como ela corrói o cérebro, transformando o são em doente mental. Brincar com algo que te domina é terminar subjulgado ao pó de onde viemos; é querer fechar, à força, um ciclo que ainda não deveria se extinguir. “Viver é uma dádiva fatal, no fim das contas ninguém sai vivo daqui, mas vamos com calma”. E se isso tudo está poético demais, sejamos diretos: Não seja burro! Não use drogas! Se você está sofrendo por qualquer motivo, encontre outra muleta, “não se escore em outro e nem cachaça”. Já perdemos muitos heróis por overdose.
A matéria que foi feita pela TV Record estará no “a cultura é a cura TV”, para vermos sempre que possível e lembrarmos que “ser livre é coisa muito séria”.

Um comentário:

  1. Muito bom, ser livre é coisa muito séria, bom isso. Mas, como você mesmo disse, a culpa não é do Ecad, de Dado, Bonfá ou do Russo (que o demitiu), a culpa é das drogas. Negreti estava lesado, chapado completamente doente na matéria, ele só vai se recuperar quando conseguir se livrar das drogas. Um milhão de músicos passou pela mesma coisa que ele e hoje estão em situação bem mlehor. É triste, mas se ele não se ajudar, vai morrer.

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