sábado, 7 de janeiro de 2012

Cilada.com + Todo gato vira lata + Muita calma nessa hora = P…nenhuma

Através de outros comentários, já expressei meus pensamentos a respeito desses filmes. Porém, no fim de semana do Ano Novo, caí em uma “cilada” (hahaha) e assisti não só a um, mas aos três longas do título do post, de uma vez.
Os filmes são tão ruins que é difícil começar a falar sobre eles. Nada presta, nada se aproveita. Com todo respeito. Se você gostou de algum desses filmes, significa que você não sabe absolutamente nada de cin...você não sabe nada de nada. Abrindo aspas para a frase da minha esposa. “Os filmes são tão ruins que não precisa nem conhecer técnicas, nem tão pouco saber expressar-se tecnicamente para perceber o quanto eles são amadores. Basta ter bom senso, para perceber o amadorismo ao qual foram feitos. Tais obras só podem ser consideradas longas metragem devido a duração a qual eles se propõem a torturar o espectador”.
Desde já quero deixar claro, para quem não me conhece pessoalmente, que sou fã de boas comédias. Adoro o Marcelo Adnet, o considero um gênio. Todos nós temos direito de errar. Fazer comédia é muito difícil. Escrever comédia é muito difícil. Redator é uma peça rara. Mas, para assistir a esses três...só tendo muita calma nessa hora (hahaha). Se você não está achando graça desses meus trocadilhos infames, então com certeza você também não acha engraçado ver a bunda do Serjão Loroza ocupando toda a tela. Isso é de um tremendo mau gosto. Ao ver essa cena, lembrei do meu crítico favorito (Pablo Villaça) falando sobre “Norbit” (aquele filme horrível do Ed Murphy a qual ele utiliza o mesmo recurso visual: Um cara negro e gordo).
Eu sinceramente não gostaria de estar falando mal do nosso cinema. É tão difícil fazer cinema no Brasil. Vamos tomar como exemplo outras duas comédias nacionais. Os Normais e Se eu fosse você. Bem fraquinhos também. Porém, do primeiro, podemos aproveitar a química já consagrada pelo programa entre Luis Fernando Guimarães e Fernanda Torres e do segundo a atuação um pouco caricata, mas convincente, dos globais veteranos Tony Ramos e Glória Pires. Contudo, dos três longas em questão, não dá nem para avaliar alguma coisa. Direção, fotografia, atuação, produção, figurino, iluminação. Nada.
Para ilustrar um pouco mais. Em Cilada.com, Bruno Mazzeo e mais um monte de gente acha engraçado colocar um negão pelado e um monte de recortes de cena falando sobre ejaculação precoce. Todo gato vira lata é o pior dos três. Esse nem tenta fazer graça. Portanto, além de muito ruim ainda é incompetente. Muita calma nessa hora apela para os palavrões gratuitos, como se fosse algo engraçado ouvir uma menina xingando: “Filha da Puta” aos quatro ventos. E ao clichê de encaixar personagens caricatos (dando uma pontinha para todo mundo ganhar um cachê) como um argentino, um paulista, um carioca, um bonitão descolado, uma indecisa, o maconheiro e por ai vai. São tantos personagens, todos superficiais, sem direção, uma baderna. É como aquela piada de quinta categoria que seu amigo insiste em te contar que começa com um brasileiro, um argentino e um português...   
Por favor. Adnet e companhia. Voltem para seus programas em suas respectivas emissoras. Lá vocês são gênios da comédia moderna. Aprendam com os erros. E tomara que daqui a alguns anos estejamos rindo disso tudo em mais uns daqueles quadros de “O teu passado te condena”.  

Um comentário:

  1. E Por falar em Adnet, vem por aí "Os Penetras" com ele, Stepan Nercessian e César Polvilho. Vamos ver no que vai dar essa mistura!

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